Casos Práticos de Destinos Turísticos Usando VR
Promoção de Destinos (Pré-viagem)
Vários destinos turísticos ao redor do mundo já utilizam realidade virtual como ferramenta de marketing e pré-experiência para atrair visitantes. Por exemplo, o órgão de turismo de Los Angeles lançou o Virtual Discover L.A. – uma plataforma com mais de 50 tours virtuais em 360° de locais e atrações da cidade, acessíveis via site ou app móvel (5 Destinations Using Virtual Reality to Put You in Their Place). Essa iniciativa permite que viajantes “passeiem” por pontos turísticos de Los Angeles antes mesmo de embarcar, usando óculos VR simples (como Google Cardboard) ou apenas navegando pelo vídeo 360° no celular ou computador.
Outro caso de sucesso é o da região de St. Petersburg/Clearwater na Flórida. Desde 2014, seu órgão de turismo produz vídeos 360° que mostram experiências locais como nadar com golfinhos ou voar sobre o mar com jetpack (5 Destinations Using Virtual Reality to Put You in Their Place). Apresentados em feiras e eventos de turismo, esses vídeos imersivos geraram grande engajamento do público – após assistir com um headset VR, muitos espectadores exclamavam surpresa e entusiasmo, sentindo o destino “ganhar vida” (5 Destinations Using Virtual Reality to Put You in Their Place). Essa tática de “provar antes de viajar” tem se mostrado eficaz para converter interesse em reservas reais.
Empresas privadas do setor também inovaram no marketing com VR. A agência de viagens britânica Thomas Cook implementou em suas lojas a campanha “Try Before You Fly” (Experimente antes de voar), permitindo que clientes usassem óculos VR para visitar virtualmente destinos como Nova York. O resultado foi um aumento de 190% nas vendas de excursões para Nova York após a experiência VR (Virtual reality drives surge in travel bookings). Ou seja, em vez de substituir a viagem, a prévia virtual estimulou ainda mais o desejo de conhecer o lugar fisicamente. De forma similar, a rede Marriott Hotels criou os Teleporters, cabines sensoriais com VR 4D que transportavam virtualmente os hóspedes a cenários do Havaí, com direito a brisa morna e cheiro do oceano sincronizados à experiência (Virtual reality drives surge in travel bookings). Além disso, a Marriott ofereceu o serviço “VRoom Service” em alguns hotéis, entregando aos hóspedes um kit VR no quarto para que “viajassem” virtualmente por destinos como Chile ou Ruanda e se inspirassem para futuras viagens (Virtual reality drives surge in travel bookings).
Destinos turísticos nacionais também têm explorado essas ferramentas. (Por exemplo, o Turismo da Tailândia e de Dubai já desenvolvem tours virtuais para promoção global, e no Brasil há iniciativas embrionárias em alguns estados.) De forma geral, tours virtuais em 360°, vídeos imersivos no YouTube/Facebook e aplicativos dedicados de VR vêm sendo usados por organizações de marketing de destinos para encantar o público antes da viagem. Esses casos demonstram que a VR serve como um teaser envolvente – permitindo que o turista potencial “sinta” o destino antecipadamente, aumentando a confiança em seu planejamento e a probabilidade de escolha daquele local (Virtual Reality in Tourism Market Report 2024 – Compound) (Does VR Tourism Enhance Users’ Experience?).
Experiências Imersivas Durante a Visita (On-site)
A realidade virtual também está sendo incorporada dentro da experiência turística, no próprio destino, como forma de enriquecer a visita. Museus, centros históricos e parques têm usado VR para proporcionar imersões complementares à realidade. Um exemplo notável vem de museus e sítios arqueológicos que oferecem recriações históricas em VR. Empresas especializadas (como a australiana Lithodomos) desenvolvem aplicações que permitem ao visitante colocar um headset VR e visualizar como era aquele local em determinada época histórica (HISTORICAL RECONSTRUCTION IN VR. For me personally, reconstructing… | by Vitaliy Shtybin | Medium). Assim, em ruínas ou monumentos históricos, o turista pode “voltar no tempo” virtualmente – por exemplo, caminhar por uma cidade colonial em seu auge ou presenciar um evento cultural ancestral – enriquecendo a compreensão do local de forma lúdica e educativa.
Destinos turísticos urbanos também experimentam com tours virtuais guiados no local. Por exemplo, após a pandemia, muitas empresas começaram a investir em VR como atividade complementar durante visitas físicas (Breaking barriers: Unveiling challenges in virtual reality adoption for tourism business managers). Em alguns centros de visitantes e atrações, estão disponíveis óculos VR que o turista pode usar em pontos específicos para ver conteúdos extras: seja um vídeo 360° de ângulos inacessíveis (como vistas aéreas de um parque nacional) ou animações reconstituindo acontecimentos passados naquele cenário. Há casos de cidades europeias que oferecem passeios com trechos em VR – o grupo caminha com um guia e, em certos pontos, todos colocam os headsets para assistir a uma cena histórica dramatizada naquele lugar, aumentando a imersão.
No setor de entretenimento turístico, parques temáticos e atrações têm incorporado simulações em VR. Por exemplo, museus de ciência oferecem experiências como um passeio virtual ao espaço (o Intrepid Museum em Nova York tem a atração Apollo 11 VR). Já em destinos de natureza, algumas reservas montaram estações VR para mostrar vida selvagem que normalmente é difícil de avistar a olho nu – permitindo ao visitante “mergulhar” virtualmente com baleias ou sobrevoar florestas tropicais. Essas aplicações in loco atendem também a questões de acessibilidade: um turista com mobilidade reduzida pode vivenciar em VR uma trilha ecológica de difícil acesso, ou um dia chuvoso no mirante não impede de assistir a um belo pôr do sol virtual filmado em 360° naquele mesmo local.
Em resumo, além do uso promocional remoto, a VR vem sendo utilizada no destino para agregar valor à experiência presencial. Seja em tours virtuais guiados, recriações históricas ou estações interativas em museus, a tecnologia permite um nível de envolvimento e informação que complementa a visita física. Empresas e órgãos de turismo reconhecem que turistas demonstram grande interesse por essas atividades virtuais, o que os levou a investir em equipamentos e conteúdo VR nos locais de visitação (Breaking barriers: Unveiling challenges in virtual reality adoption for tourism business managers). A VR no destino não substitui a realidade, mas a enriquece – oferecendo camadas adicionais de narrativa, conhecimento e entretenimento durante a viagem.
Estudos Acadêmicos e Artigos sobre VR no Turismo
Diversos estudos acadêmicos recentes avaliam o impacto da realidade virtual no comportamento dos turistas e no marketing de destinos. A seguir, resumimos descobertas-chave da literatura quanto à eficácia da VR na decisão de viagem, seu impacto no marketing e na percepção dos destinos, bem como benefícios e limitações dessa tecnologia no setor de turismo.
Eficácia da VR na Decisão de Viagem
Pesquisas indicam que experiências virtuais imersivas podem influenciar positivamente a intenção de viagem dos usuários. Um estudo publicado em 2024 revelou que vivenciar um destino em VR melhora a imagem daquele local na mente do turista e aumenta sua vontade de visitá-lo (Virtual reality in tourism: The impact of virtual experiences and …) (Does VR Tourism Enhance Users’ Experience?). Em termos simples, ao se sentir “presente” num ambiente virtual do destino, o usuário desenvolve impressões cognitivas e emocionais quase como se tivesse estado lá, o que o motiva a concretizar a viagem real. De fato, no caso real da Thomas Cook mencionado antes, a prévia em VR levou a aumento significativo nas reservas, alinhando-se com o que a teoria prevê: longe de satisfazer plenamente o desejo de viajar, a VR tende a servir como degustação que estimula a procura pelo destino (Virtual reality drives surge in travel bookings).
Acadêmicos também observaram que a VR pode fidelizar o visitante a um destino. Quando bem elaborada, a experiência virtual transmite autenticidade e realismo altos, gerando satisfação e fortalecendo a conexão emocional do usuário com o lugar (Breaking barriers: Unveiling challenges in virtual reality adoption for tourism business managers). Por exemplo, um turista que já visitou Paris virtualmente com sensação de presença pode nutrir um sentimento de familiaridade e lealdade, aumentando a chance de escolher Paris quando for viajar de fato. Em outras palavras, a VR pode criar um “pré-relacionamento” entre o turista e o destino. Isso é valioso no funil de decisão: estudos citam que o engajamento emocional e a felicidade gerada pela experiência virtual elevam a intenção de viagem e até decisões de compra (reserva de hotéis, passeios) relacionadas ao destino apresentado (Virtual reality and mental imagery towards travel inspiration and visit …).
No entanto, a eficácia depende da qualidade da experiência. Pesquisadores destacam que fatores como interatividade, sensação de telepresença e fluxo na aplicação VR influenciam o quão informativa e persuasiva ela será (Does VR Tourism Enhance Users’ Experience?). Experiências mal feitas – por exemplo, conteúdo 3D de baixa qualidade ou pouca possibilidade de interação – podem não melhorar a compreensão do destino nem impactar positivamente a decisão do turista. Por isso, recomenda-se que destinos invistam em riqueza de mídia e narrativa nas suas iniciativas de VR, garantindo que o usuário alcance um estado de envolvimento profundo (flow), o que leva a atitudes mais favoráveis e intenção de visita mais forte (Does VR Tourism Enhance Users’ Experience?).
Impacto no Marketing Turístico e Imagem do Destino
Do ponto de vista de marketing, a realidade virtual vem sendo estudada como uma forma inovadora de formar a imagem do destino na mente dos consumidores. Diferente de fotos estáticas ou vídeos tradicionais, a VR permite viver uma prévia do destino, construindo uma imagem virtual rica daquele local (Full article: The Role of Virtual Reality in Tourism Marketing). Essa imagem virtual, segundo pesquisas, pode moldar a percepção real que o turista tem do destino e servir de base para comparações e decisões. Estudos mostraram que a sensação de presença no ambiente virtual influencia diretamente as imagens cognitivas (ex.: “o lugar parece bonito e limpo”) e afetivas (ex.: “sinto que o lugar é acolhedor”) do destino, que por sua vez afetam as intenções de visita ((PDF) Impact of virtual reality experiences on destination image and …).
Em termos de marketing turístico, isso significa que experiências VR bem projetadas podem melhorar a imagem de destinos pouco conhecidos ou com imagem defasada, renovando seu apelo. Por exemplo, um destino que seja associado apenas a praia pode, via uma experiência VR, destacar também sua cultura ou ecoturismo, adicionando camadas à imagem que o público tem dele. Além disso, a VR permite que o marketing conte histórias de forma imersiva – um turista pode “participar” virtualmente de um festival cultural ou de uma expedição na floresta, engajando-se muito mais do que se apenas lesse um folheto. Essa narrativa experiencial aprofunda a conexão emocional com o destino, o que é um objetivo central do marketing turístico.
Outra vantagem apontada em artigos é que a VR no marketing reduz a percepção de risco e aumenta a confiança do viajante. Ao poder ver antecipadamente o quarto do hotel em 360°, explorar a vizinhança e atrações próximas virtualmente, o turista fica mais seguro de sua escolha, reduzindo ansiedades sobre o desconhecido (Virtual Reality in Tourism Market Report 2024 – Compound). Especialmente no período pós-pandemia, com turistas mais cautelosos, oferecer pré-visualizações virtuais de protocolos de segurança, layout de resorts e ambientes menos lotados ajudou destinos a reconquistar visitantes. Em suma, do lado promocional, a VR serve como uma extensão do composto de comunicação de marketing – altamente envolvente e informativo – que melhora a imagem do destino e influencia positivamente o comportamento do consumidor (mais consultas, compartilhamentos e reservas) (Does VR Tourism Enhance Users’ Experience?) (Virtual Reality in Travel Market Size & Industry Growth 2030).
Benefícios e Limitações da Tecnologia no Setor
Benefícios: A realidade virtual traz diversos benefícios potenciais ao turismo. Primeiramente, oferece acessibilidade remota – pessoas que por motivos financeiros, de saúde ou restrições diversas não podem viajar facilmente conseguem, via VR, experimentar destinos de forma vívida sem sair de casa (Does VR Tourism Enhance Users’ Experience?). Isso democratiza o acesso a experiências culturais e naturais, além de poder inspirar futuras viagens quando as condições permitirem. Durante as restrições da COVID-19, por exemplo, a VR possibilitou que entusiastas continuassem explorando o mundo virtualmente, mantendo acesa a vontade de viajar e até aliviando o estresse do isolamento. Empresas relataram que tours virtuais em seus sites mantiveram o interesse dos turistas em seus produtos e ajudaram a atrair novos clientes mesmo com fronteiras fechadas (Breaking barriers: Unveiling challenges in virtual reality adoption for tourism business managers) (Breaking barriers: Unveiling challenges in virtual reality adoption for tourism business managers).
A VR também remove barreiras de distância e tempo, podendo estender e enriquecer a experiência turística. Turistas podem usar VR para se preparar melhor para a viagem (conhecendo previamente a geografia do destino, opções de passeios e até costumes locais), o que torna seu planejamento mais eficaz. Quem já viajou pode, na volta para casa, continuar conectado ao destino revisitando-o virtualmente, prolongando a satisfação pós-viagem. Além disso, a VR possibilita experiências impossíveis no mundo real, como sobrevoar cenários livremente, visualizar reconstruções de épocas passadas, ou observar de perto animais selvagens – tudo de forma segura e controlada. Dessa forma, educação e conservação do patrimônio podem se beneficiar: visitantes aprendem mais sobre história e meio ambiente através de simulações, e destinos sensíveis podem ser apreciados virtualmente sem sofrerem impacto do overtourism. Alguns autores chegam a argumentar que a VR pode ser uma alternativa sustentável em certos contextos, aliviando destinos superlotados ao oferecer satisfação comparável em visitas virtuais para parte do público (Virtual reality as a sustainable alternative for authentic and satisfying …).
Limitações: Apesar das vantagens, há desafios claros na adoção de VR no turismo. Um dos principais são os custos e a complexidade tecnológica envolvidos. Destinos e empresas de turismo esbarram no alto custo de produzir conteúdo de qualidade (equipamentos especializados, câmeras 360°, softwares) e na necessidade de profissionais capacitados em desenvolvimento VR (Breaking barriers: Unveiling challenges in virtual reality adoption for tourism business managers) (Breaking barriers: Unveiling challenges in virtual reality adoption for tourism business managers). Para pequenas agências, pode ser proibitivo investir em uma novidade sem garantia de retorno – muitos gestores questionam o retorno sobre investimento da VR, constituindo uma barreira à implementação (Breaking barriers: Unveiling challenges in virtual reality adoption for tourism business managers) (Breaking barriers: Unveiling challenges in virtual reality adoption for tourism business managers). Além disso, nem todos os turistas possuem óculos VR ou estão familiarizados com a tecnologia. Embora vídeos 360° possam ser acessados via web sem headsets, a experiência completa depende de dispositivos que ainda não são habitualmente adotados. Essa falta de penetração de hardware e mesmo desconhecimento do público sobre VR reduz o impacto das iniciativas – um vídeo 360° no site só terá efeito “uau” se o usuário souber navegá-lo apropriadamente ou tiver um Cardboard à mão.
Do ponto de vista do usuário, há limitações na experiência sensorial e social. A VR atual emerge principalmente da visão e audição, mas não substitui cheiros, gostos e toques de uma viagem real. Um turista pode apreciar virtualmente a vista do Pão de Açúcar no Rio, mas não sentirá a brisa do mar ou o calor do sol nessa simulação (Virtual Reality in Tourism: A Transformative Travel Experience). Essa falta de multissensorialidade significa que a VR dificilmente saciará por completo a vontade de viajar – há aspectos emocionais e sensoriais únicos no estar lá fisicamente que a tecnologia ainda não reproduz. Além disso, experiências VR geralmente são individuais; diferentemente de uma viagem real onde famílias e amigos compartilham momentos, na VR o usuário está isolado (possivelmente até com um visor cobrindo os olhos), o que pode gerar **sensação de solidão ou estranheza】 (Virtual reality tourism experiences: Addiction and isolation). Embora já existam plataformas de VR social (multiusuário), esse recurso ainda não é amplamente usado em conteúdo turístico.
Outra limitação a citar é o desconforto físico que algumas pessoas sentem com VR – motion sickness (enjoo de movimento), fadiga visual e desorientação podem ocorrer, especialmente em aplicações com muito movimento de câmera. Isso pode tornar inviável para certos visitantes usar um tour virtual por mais que alguns minutos. Por fim, do lado do destino, existe o risco de expectativas irreais: se a experiência virtual for idealizada demais, o turista pode criar uma imagem tão perfeita que a visita real o decepcione. Gerenciar esse equilíbrio é importante – a VR deve encantar, mas sem prometer o que o destino não pode cumprir.
Em suma, os estudos acadêmicos reforçam que a realidade virtual no turismo tem grande potencial, mas ainda enfrenta barreiras de adoção e entrega de valor. Os benefícios em promoção, informação e acessibilidade são claros, mas custo, tecnologia e limitações humanas (como enjoo e falta de contato real) são fatores a serem considerados. Estratégias híbridas, que integrem VR de forma complementar e autêntica, tendem a maximizar os prós e minimizar os contras dessa ferramenta inovadora.
Tendências e Inovações em Turismo com VR
No cenário atual (pós-2020), a VR no turismo evoluiu de gadget experimental para parte integral de muitas estratégias digitais. A seguir, destacamos algumas tendências emergentes e inovações na área de turismo com realidade virtual, incluindo a combinação com inteligência artificial, novas plataformas voltadas a agências e os rumos tecnológicos no período pós-pandemia.
Integração de VR com Inteligência Artificial (IA)
Uma das tendências mais promissoras é a convergência entre VR e IA para criar experiências ainda mais personalizadas e interativas. De acordo com análises de mercado, a integração de IA com VR desponta como um caminho para oferecer experiências de viagem sob medida, ajustando o conteúdo virtual aos gostos e comportamento de cada usuário (Virtual Reality in Travel Market Size & Industry Growth 2030). Por exemplo, a IA pode atuar como guia dentro do ambiente virtual, ouvindo perguntas do turista (via reconhecimento de voz) e respondendo em tempo real com informações contextuais. Imagine visitar virtualmente um museu: uma assistente virtual inteligente, incorporada à simulação, poderia narrar as obras e responder dúvidas do usuário em linguagem natural, quase como um guia humano. Esse tipo de “guia virtual AI” vem se tornando viável graças a avanços em chatbots e modelos de linguagem, e pode aumentar o valor educativo e imersivo das aplicações de VR turístico.
Outra aplicação de IA é na geração de conteúdo e na adaptação dinâmica da experiência. Algoritmos podem montar roteiros virtuais conforme as preferências que o usuário indica – por exemplo, se o turista virtual demonstra mais interesse por natureza do que por museus, a plataforma inteligente prioriza mostrar parques nacionais e trilhas em 360°. Esse tour personalizado em VR combinaria big data (preferências de usuários semelhantes, avaliações, etc.) com aprendizado de máquina para destacar atrações mais relevantes, criando efetivamente um itinerário virtual personalizado. Além disso, há pesquisas em IA capaz de gerar cenários virtuais automaticamente (através de fotos ou descrições), o que no futuro poderá baratear e acelerar a criação de conteúdo VR de destinos. Em síntese, a IA funciona como cérebro por trás da realidade virtual, aumentando a interatividade, personalização e escalabilidade das experiências. Essa sinergia é vista como uma direção-chave para inovar no marketing digital de destinos, permitindo experiências imersivas cada vez mais inteligentes e cativantes.